sexta-feira, 14 de setembro de 2012

TRAZENDO O EVANGELHO DE VOLTA


Trazendo o Evangelho de volta


A simplicidade das Palavras de Jesus – “necessário é nascer de novo...da água e do Espírito João 4” – é de uma profundidade enorme. No entanto, hoje buscamos estratégias para tornar o evangelho mais aceitável, transformando a Boa Nova em um produto de propaganda. Por isso precisamos trazer o Evangelho de Jesus Cristo de volta. Não podemos usar a Palavra de Deus para confortar nossas vidas pecaminosas, mas precisamos confrontar nossas atitudes com o que Deus diz. Queremos encher nossos templos de pessoas, apresentar um programa “agradável”, “impactante” e “tremendo” com muita música e uma palavra que levante a nossa estima. Queridos, o Evangelho de Jesus Cristo não é um instrumento de autoajuda, pois Ele veio trazer a Salvação. Temos visto um grande número de mensagens que tem transformado Jesus em uma “coisinha” que falta em nossas vidas, como se fosse um acessório. Eu creio que Cristo não é algo que faz minha vida melhorar, Ele deve é toda minha vida.

A Bíblia nos ensina que aceitar a Jesus é muito mais que dizer umas palavras: “eu aceito” e levantar a mão. Receber a Cristo é experimentar o arrependimento e fé, ou seja, é ter a consciência dos nossos pecados e crer que Ele é fiel para nos perdoar e nos purificar de todo o nosso pecado. Assim, podemos dizer que muitos em nossas Igrejas precisam vivenciar esta salvação que vai além de um rito evangélico.

A salvação é, portanto, a motivação verdadeira que todo crente tem em servir e entregar a sua vida ao Senhor como um sacrifício vivo e santo (Rm. 12:1). Nós não servimos a Deus para receber um aplauso, ou uma recompensa por trazer pessoas à Igreja, a nossa recompensa é ter Deus em nossas vidas, é sermos salvos. Muitas pessoas têm desenvolvido estratégias para “motivar outros a servirem a Deus” – uma posição na Igreja, um elogio do líder, um salário em dinheiro, uma possibilidade de liderança, etc – mas todas estes estímulos motivacionais se tornam um engodo, um nada. Por isso, precisamos nos perguntar sempre: qual é a nossa motivação em servir ao Senhor?

Cezar Uchôa Júnior

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