Trazendo
o Evangelho de volta
A simplicidade das Palavras de
Jesus – “necessário é nascer de novo...da água e do Espírito João 4” – é
de uma profundidade enorme. No entanto, hoje buscamos estratégias para tornar o
evangelho mais aceitável, transformando a Boa Nova em um produto de propaganda.
Por isso precisamos trazer o Evangelho de Jesus Cristo de volta. Não podemos
usar a Palavra de Deus para confortar nossas vidas pecaminosas, mas precisamos
confrontar nossas atitudes com o que Deus diz. Queremos encher nossos templos
de pessoas, apresentar um programa “agradável”, “impactante” e “tremendo” com
muita música e uma palavra que levante a nossa estima. Queridos, o Evangelho de
Jesus Cristo não é um instrumento de autoajuda, pois Ele veio trazer a
Salvação. Temos visto um grande número de mensagens que tem transformado Jesus
em uma “coisinha” que falta em nossas vidas, como se fosse um acessório.
Eu creio que Cristo não é algo que faz minha vida melhorar, Ele deve é toda
minha vida.
A Bíblia nos ensina que aceitar a
Jesus é muito mais que dizer umas palavras: “eu aceito” e levantar a mão.
Receber a Cristo é experimentar o arrependimento e fé, ou seja, é ter a
consciência dos nossos pecados e crer que Ele é fiel para nos perdoar e nos
purificar de todo o nosso pecado. Assim, podemos dizer que muitos em nossas
Igrejas precisam vivenciar esta salvação que vai além de um rito evangélico.
A salvação é, portanto, a
motivação verdadeira que todo crente tem em servir e entregar a sua vida ao
Senhor como um sacrifício vivo e santo (Rm. 12:1). Nós não servimos a Deus para
receber um aplauso, ou uma recompensa por trazer pessoas à Igreja, a nossa
recompensa é ter Deus em nossas vidas, é sermos salvos. Muitas pessoas têm desenvolvido
estratégias para “motivar outros a servirem a Deus” – uma posição na Igreja, um
elogio do líder, um salário em dinheiro, uma possibilidade de liderança, etc –
mas todas estes estímulos motivacionais se tornam um engodo, um nada. Por isso,
precisamos nos perguntar sempre: qual é a nossa motivação em servir ao Senhor?
Cezar Uchôa Júnior
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