Este documentário surgiu de várias inquietações da galera jovem da Igreja Batista Memorial da Posse. Isso tanto dentro como fora da Igreja. Veja só. No "mundo" muitas vezes, nós (da igreja) fechamos nossos olhos para muitas coisas, como por exemplo, "o que eles pensam de nós?" Qual a diferença entre "nós" e "eles"? E por que dizemos que Jesus é a resposta, se não sabemos qual é a pergunta "deles"? E uma pergunta que temos no nosso íntimo, mas temos medo de fazer: por que ir a igreja? Para que ir a Igreja? Por que acontece tantas coisas erradas também dentro da igreja? Em outras palavras, de olhos fechados não poderemos "TOCAR ESTA GERAÇÃO". Assim gostaríamos de saber o que as pessoas pensam da Igreja., tanto dentro como fora As respostas foram constrangedoras.
Uma outra parada, foi o fato de que o documentário levou a galera para um encontro com a realidade das pessoas. E trouxe uma palavra profética (de verdade) para a igreja: nós precisamos estar em contato com as pessoas, até os ditos "pecadores" (quem não é?), porque a fé cristã é expressa quando a compartilhamos. De verdade, muito do que Deus fez não foi registrado em filme, mas esses encontros promoveram uma reflexão em nós e uma necessidade forte de vivermos nossa fé no contato com as pessoas. Por isso, o mais importante não foi a edição final ou o filme em si, as filmagens se tornaram desculpas para ir à rua, estar perto daqueles que Deus ama, com um amor incondicional e está nos ensinando a amar também desta forma.
Portanto a todos que assistirem este documentário, não há nenhum julgamento condenatório a nenhuma pessoa que participou. Não condenaremos ninguém, mas não podemos abrir mão de nossos valores com relação àquilo que Deus tem para o ser humano. Porque TODOS somos pecadores e carecemos da graça de Deus, "nós" e "eles". Que nossas inquietações gerem amor ao próximo e possamos esse amor como rios de águas vivas. Quem sabe um dia tenhamos um núcleo de missões urbanas em Nova Iguaçu.
Pr Cezar Uchôa Júnior
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